A VIDA NA TERRA
- frotanqueiroz
- 18 de mai.
- 3 min de leitura
Como e quando tudo começou
Existem algumas teorias sobre o surgimento da vida na Terra, que deve ter acontecido há 4,2 bilhões de anos, embora os fósseis mais antigos tenham apenas 3,5 bilhões de anos. Imagina-se que, nesse intervalo de 700 milhões de anos, a vida possa ter surgido e desaparecido mais de uma vez, em razão de choques de asteroides e cometas que, na época, com a atmosfera diferente da atual, aconteciam com muito mais frequência.
Entretanto, não há precisão nessas datas. Diferença de alguns milhões de anos é possível. Os primeiros seres vivos do planeta, eram semelhantes às bactérias e, por serem anaeróbios, não dependiam do oxigênio. Estes seres surgiram através de processos químicos e biológicos a partir de matéria orgânica inanimada. (Moléculas orgânicas a partir de compostos inorgânicos da terra).
É a teoria da sopa primordial: compostos orgânicos simples uniram-se em um ambiente aquático e evoluíram para formas de vida mais complexas. Nessa época a atmosfera da Terra era bem diferente da que existe hoje. O oxigênio, vital para a vida que conhecemos hoje, só surgiu na atmosfera da terra há cerca de 2 bilhões de anos, num grande evento de oxidação.
Posteriormente, há 600 milhões de anos, ocorreu um outro evento importante de aumento do oxigênio na terra, coincidindo com o surgimento dos animais. A teoria mais antiga, da existência da vida na terra, aceita durante muitos séculos, é a da geração espontânea. Segundo essa teoria, e Aristóteles comungava com ela, era muito fácil criar um ser vivo. Um queijo velho, uma porção de esterco, etc. deixados em repouso, poderiam gerar vermes, besouros, etc.
Com o avanço da ciência, novos conhecimentos e muitas discussões entre cientistas do século 19, e principalmente em razão dos experimentos do francês Louis Pasteur, essa teoria da geração espontânea foi totalmente refutada. Os primeiros animais surgiram na Terra por volta de 800 milhões de anos, de acordo com evidências de DNA. Isso aconteceu em razão da evolução de organismos unicelulares em organismos pluricelulares, ao longo de milhões de anos.
Entretanto, data de 600 milhões de anos, os fósseis mais antigos de animais (esponjas marinhas e carambolas do mar). A partir daí, ocorreu um grande aumento na diversidade de vida na terra, com o surgimento de muitos grupos de animais. Por volta de 245 milhões de anos surgiram os dinossauros. Esses répteis dominaram a Terra firme por mais de 170 milhões de anos. Eles eram pequenos, carnívoros e bípedes. Evoluíram para formas maiores e mais diversas ao longo de milhões de anos.
Várias espécies de dinossauros são conhecidas e elas eram bem diferentes, tanto na estrutura do corpo, como no hábito de vida e tipo de alimentação, sendo reconhecidos animais herbívoros, carnívoros e onívoros. A transição dos répteis para os mamíferos foi um processo longo e gradual. O fóssil mais antigo de mamífero que se conhece é o do brasilodon, ocorrendo apenas em território brasileiro. Com a extinção dos dinossauros, há cerca de 66 milhões de anos, devido a um evento catastrófico, segundo a maioria dos estudiosos, o impacto de um grande asteroide, os mamíferos puderam evoluir, ocupando diversos espaços e tomando diferentes formas e tamanhos. Por serem endotérmicos (regulam sua temperatura corporal internamente) puderam ocupar diferentes ambientes. O fato de serem mamíferos, permitiu que alimentassem seus filhos, e isso foi um fator importante para a sua proliferação. Concluindo: a evolução dos mamíferos foi um processo demorado e paulatino, e resultou numa grande diversidade de espécies que hoje conhecemos.
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